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Mar da Palha Branco Sauvignon Blanc 2013

Fresco e brilhante. É a primeira imagem que temos quando provamos. Este vinho sabe a praia, sabe a mar, num contexto de estender a perna e arrebatarmo-nos com a indolência que as férias de verão nos oferecem. Bebido com o som do mar e com o sol a picar na pele, é uma delícia. Quando cheiramos percebemos que é frutado, com pequenas notas de frutos tropicais, mas é na boca que ganha mais, de sabor fresco e prolongado, liberta uma leveza e um excelente equilíbrio na acidez. Este vinho proporciona momentos de grande descontração. A sua imagem é altamente apelativa, convida a lembrarmo-nos sempre dele. O seu nome pelas origens do vinho de Lisboa , tem cada vez mais a minha consideração. Da Quinta da Chocapalha , com 45 hectares de vinho, é uma quinta centenária em Alenquer, que nas últimas décadas sofreu uma evolução enorme nas novas técnicas de produção de vinho e de cultivo, em boa hora. Nota: 8.9

Temperatura Ideal

Algo polémico este assunto entre os consumidores. Tudo o que diz respeito à temperatura do vinho deve ser tomado em consideração para todos os tipos de vinho, mas interessa-me mais falar do tinto, porque não é tão  óbvio  que deva ser bebido desta ou daquela maneira.  De volta e meia, encontramos os vinhos servidos à temperatura ambiente. Por si, esta palavra ambiente já pode ser aterradora. De volta e meia, não temos informação sobre a que temperatura deve ser bebido o vinho. Por isso, os mais acautelados andam para todo o lado com o termómetro, como forma de garantirem que bebem o vinho no seu melhor: à temperatura ideal. Mas se não há indicação é um tiro no escuro.  Ora se consegue acertar e se faz uma prova revelando todos atributos que o vinho tem, para deleite do consumidor. Ora não se consegue acertar e quase com a garrafa no fim acabamos por ficar desconsolados, achando por vezes que o vinho não seria tão bom, mas nem percebendo que podemos ter arruinado uma prova só pe

JMF Branco

Surpreendentemente não existe nesta garrafa o ano de engarrafamento do vinho. Procurei e não encontrei. Depois de pesquisar no site da JMF encontrei que o último engarrafamento foi em 2012. Apenas um nota introdutória para a casta Fernão Pires. Esta  é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, no centro e sul, especialmente na zona da Bairrada (onde é conhecida por Maria Gomes), Estremadura, Ribatejo e Setúbal. Esta casta é uma das primeiras a fazer a vindima uma vez que cresce rapidamente. Tem uma acidez baixa ou média, por isso os vinhos produzidos ou misturados com esta casta têm intensos aromas florais. JMF Branco é um vinho produzido a partir das castas Fernão Pires (80%) e Moscatel de Setúbal. É de cor amarela , tem um aroma frutado, quando provei senti uma ligeira gaseificação, é vinho algo  citrino . Nota: 6.5 (0-10)

Couteiro Mor Branco Colheita 2012

Ao longo dos anos assistimos de facto a uma melhoria dos vinhos brancos portugueses. Uma melhoria que percebemos pela variedade de vinhos brancos com personalidade, aromas e sabores deliciosos. No cultivo das castas brancas nacionais, encontram-se  hoje    seleccionadas as melhores para o fabrico de vinhos brancos, merecem o reconhecimento internacional pelos seus atributos superiores e de grande qualidade. O Couteiro Mor Colheita 2012 é sobretudo um vinho com uma excelente relação qualidade preço.  Este v inho Alentejano pertence à Herdade do Menir . No s brancos,  esta  herdade, cultiva as castas Antão Vaz, o Chardonnay, o Roupeiro, o Arinto e o Viognier. Uma pequena nota para a casta Roupeiro. Trata-se da casta Síria, já foi a casta mais cultivada na região Alentejana, no entanto, o facto de ter temperaturas muito elevadas não era benéfico no seu desenvolvimento. Começou-se depois a desenvolver o seu cultivo em terras mais frescas, onde se desenvolve melhor. O Couteiro

Pacheca Tinto Superior 2012

Mais um vinho da Quinta da Pacheca a não nos deixar ficar mal. É um excelente vinho tinto este, 2012.    Tem como castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. Só uma pequena nota para a Touriga Nacional, a mais nobre casta portuguesa. Começou por ser cultivada no Douro mas rapidamente passou a ser cultivada noutras regiões. Os seus bagos são muito doces e tem uma boa capacidade de envelhecimento. Destaco neste vinho a imagem elegante do rótulo, uma imagem sofisticada, que vai bem com o vinho que é. O Pacheca Tinto Superior 2012 , tem uma cor rubi forte e uma lágrima extraordinária, quando rodamos o copo. Na boca sente-se uma explosão de sabores que vou tentar descrever, dado que não sou nenhuma especialista da matéria. Sente-se a baunilha e a madeira, no prolongamento parece que saboreamos figos, alguma canela e anis, sentem-se especiarias. É um vinho cheio de força, sentem-se bem os taninos. É um vinho bastante complexo e sofisticado. Nota: 8

Icewine Pilliteri Cabernet Franc 2004

Muitos de vocês sabem o que é Icewine, mas hoje escrevo para os que não sabem e faço nota de prova do Pilliteri Cabernet Franc 2004 . A natureza tem um efeito incontornável em qualquer produção de vinho. Se pensarmos que o clima, as  contingências  de exposição dos terrenos ou de eventos não esperados, sabemos que não conseguimos controlar a natureza e felizmente esta é uma das situações mais enigmáticas da produção de vinho e talvez aquela que nos dá sempre uma sensação de redescoberta nas mesmas marcas ao longo dos anos. No Icewine sente-se o poder da natureza e consegue-nos  proporcionar  uma experiência única e um momento de deleite. Não é comparável. Como introdução do Icewine julgo que vale a pena perceber a origem e a produção. Este vinho pertence à categoria dos vinhos sobremesa, é uma espécie de néctar, com um sabor intenso de fruta e delicioso, asseguro-vos. Não existe uma definição exacta para sabermos qual a origem deste vinho, sendo que se acredita que o

Segredos de S. Miguel Reserva 2013

Deixo-vos aqui outro vinho da  Herdade de S. Miguel . Já tínhamos provado o Herdade de São  Miguel Branco, com excelente nota. Desta feita o Segredos de S. Miguel Reserva Tinto 2013. A Herdade de S. Miguel, deste vinho, está situada no concelho do Redondo, no Alentejo. Apresenta-nos nesta marca o Branco, Tinto, Rosé e Reserva Tinto.  O Segredos de S. Miguel Reserva 2013 é um vinho Reserva Tinto reconhecido mundialmente, uma vez que foi distinguido no concurso mundial de vinho 2014 com uma medalha de prata. As castas seleccionadas para o Segredos de S. Miguel Reserva 2013 foram Alicante Bouschet, Aragonez, Touriga Franca e Touriga Nacional. É um vinho com uma cor rubi densa, o aroma é frutado e muito bem estruturado. Na boca no início percebe-se a madeira e baunilha, tem notas de especiarias e de chocolate no final. O final é prolongado e muito suave. Nota: 8.1 (0-10)